Eu já escrevi uns 5 "quemsoueus" enormes aqui. Eu sou tudo aquilo e mais um monte! huauhauhauhauhhuaa!!!!
Engraçado isso de "ser algo"...
Quando é que nós SOMOS? Na verdade, não estaríamos SENDO?
Veja só a mudança!
As impetuosas tempestades de areia dessa ampulheta que vira de novo e de novo obliteram tudo...
Mas não é exatamente apagar... É uma mudança... O que estava sendo deixa de ser - apaga-se -, mas torna-se outro...
Quando eu olho atrás de mim no tempo, não acredito que tanta coisa pôde mudar da forma como mudou!
Mas apesar de tudo sigo em frente.
Para onde, não dá pra saber.
Sei que o que já fui - o que eu um dia estive sendo - hoje faz parte de mim de forma às vezes pequena e sutil, às vezes de forma grande e pronunciada. Mas ainda faz parte.
Todas as conversas - pessoalmente ou não -, todas as músicas, todas as leituras, todos os jogos com os amigos, todos os treinos, todos os dias no colégio, na faculdade, no estágio, todas as pessoas que conheci um dia...
Todas as pessoas que eu abandonei e que me abandoram...
Todas as promessas - as feitas por mim e as feitas para mim -, que foram ou cumpridas ou esquecidas pra sempre...
Tudo, absolutamente tudo, vive em mim hoje de algum modo. É hoje parte da minha carne.
Sou um mozaico de vivências.
Há vivências que me deliciaram, há vivências que mortificaram.
As primeiras são lembradas com muita força, as segundas são esquecidas, tornam-se cinza, sem gosto, sem cheiro, sem toque, disformes, silenciosas... mas estão lá, são parte desse mozaico. E ambas aparecem nos meus sonhos.
Você que está lendo isto e que já se relacionou comigo, saiba que o houve jamais deixará de ter havido; pouco importando se deliciou ou mortificou a você ou a mim.
A questão é só sobre o que ainda haverá...
O que haverá?
Há duas alternativas:
Será mais prazer? Será mais dor?
Ou será aquilo que é conhecido como indiferença?
Que nada mais é quando nós fingimos que o outro não existe, que nunca existiu, e não nos aproximamos do outro numa tentativa de realizar - tornar real, factual, sentirmos como se fosse - essa suposta inexistência.
Mais prazer e mais dor são conseqüências necessárias das relações humanas próximas. Quando nos aproximamos, é um dizer sim, no fundo.
Já a indiferença é a conseqüência da distância nessas relações. Quando nos distanciamos, estamos dizendo um não.
O que haverá?
Sim?
Ou não?
Eis a questão.
Das pedras que depositam em meu caminho, guardo todas , um dia construirei um castelo... Com muitos sonhos, planos e atitudes, faço de mim uma pessoa singular...repleta de enigmas e mistérios que jamais serão desvendados...disposta a ir bem longe, e a provar muitas coisas diferentes, sem medo de ser feliz...posso surpreender a mim mesma e isso me diverte...apaixonada e arbitrária a muitas concepções...eu vou seguir...não vejo importância em criticas, não preciso delas para viver.
Tempo Mágico
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Nao tolero gabolices.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo.
Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio...Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.
O essencial faz a vida valer a pena.
(Rubem Alves)
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Nao tolero gabolices.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.
Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo.
Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio...Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.
O essencial faz a vida valer a pena.
(Rubem Alves)