Tempo Mágico

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.

Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.

Nao tolero gabolices.

Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para projetos megalomaníacos.

Não participarei de conferências que estabelecem prazos fixos para reverter a miséria do mundo.

Não quero que me convidem para eventos de um fim de semana com a proposta de abalar o milênio...Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade, desfrutar desse amor absolutamente sem fraudes, nunca será perda de tempo.

O essencial faz a vida valer a pena.

(Rubem Alves)

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Pára que eu quero descer!

Sei que tenho tudo o que não quero e que ainda não sei o que quero. Queria que o tempo parasse para que eu pudesse decidir-me entre permanecer com o que não quero ou procurar saber o que quero. Mas por mais que eu lhe grite, implore, chore e me desespere, o tempo não quer saber de mim e segue deixando-me só com os meus questionamentos eternos. Acho que vou terminar por viver a vida inteira questionando-me ao invés de efetivamente vivê-la. Qual a saída? Por onde se sai da auto-estrada da vida? Aonde faço o retorno? Será que eu não vi as placas e perdi a última saída? Às vezes sinto-me presa a um corpo estranho, a valores que não compactuo com, a pessoas de quem não gosto. Como se estivesse nesta auto-estrada sem fim, num carro que não pára, não diminui e com os passageiros errados...